quinta-feira, outubro 26, 2006

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IMAGEM: © JOSÉ ANTÓNIO 2005

terça-feira, outubro 17, 2006

ROTA DOS FORTES


relato dum marinheiro de água doce...

No dia 8 de Outubro tive o privilégio de embarcar no Anaprune, magnífico veleiro de 10,5 m., a fim de participar no passeio temático Rota dos Fortes, da responsabilidade da Confiquatro.

Esta empresa está vocacionada para as actividades náuticas ligadas à vela - organiza passeios e cursos, entre outras - e encontra-se sediada no concelho de Oeiras.
Apresenta ela um vasto conjunto de programas de passeios temáticos, dos quais destaco, por estar relacionado com o concelho de Oeiras e a sua história, a citada Rota dos Fortes.

A viagem teve início na Doca de Sto. Amaro, da qual zarpámos para um maravilhoso périplo Tejo abaixo, próximo da margem, com o objectvo de observar, dum ponto de vista invulgar para o comum cidadão, as diversas fortificações que se estendem ao longo da linha de defesa marítima do acesso fluvial a Lisboa.

Assim pudemos contemplar, entre outras edificações de relevo: o Forte de S. Bruno, em Caxias; o Forte da Giribita, em Paço de Arcos; o Forte de São João das Maias, em Sto. Amaro de Oeiras; o Forte do Areeiro, o Forte de N. Sra. das Mercês do Catalazete e a Feitoria Militar, entre Sto. Amaro de Oeiras e a Praia da Torre, e o Forte de São Julião da Barra, na Praia da Torre.

No regresso fizemos uma passagem próxima para apreciar a beleza fascinante e incontornável do Forte e Farol do Bugio.
Navegámos para montante junto à margem Sul, tendo oportunidade de apreciar também o Forte da Trafaria, e por aí acima.

À medida que iamos avançando, o nosso skipper, Pedro Gomes, coadjuvado pela professora Isaura Oliveira, dava-nos explicações e esclarecimentos sobre cada um dos fortes. Assim como sobre os faróis que avistávamos e os alinhamentos para uma navegação segura na perigosa barra do Tejo.

Foi uma tarde maravilhosa, inesquecível e muito pedagógica, que nos deu uma perspectiva incomum e invulgar dos fortes. A perspectiva, descontando as alterações introduzidas pelo tempo e pelo homem, que os nossos antepassados marinheiros teriam das caravelas quando, em demanda do mar oceano, desciam o Tejo para se fazerem ao desconhecido.
Foi uma tarde diferente, que valeu bem a pena.

A reportagem deste passeio, feita pelo jornalista Bernardo Aguiar e pela fotógrafa Raquel Wise, que nos acompanharam na mesma, foi publicada no suplemento essencial n.º 5 do jormal O Sol da edição de 14 a 20 de Outubro de 2006.

Informações: 213 627 984/5
Url: www.confiquatro.pt





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