terça-feira, outubro 17, 2006
ROTA DOS FORTES
relato dum marinheiro de água doce...
No dia 8 de Outubro tive o privilégio de embarcar no Anaprune, magnífico veleiro de 10,5 m., a fim de participar no passeio temático Rota dos Fortes, da responsabilidade da Confiquatro.
Esta empresa está vocacionada para as actividades náuticas ligadas à vela - organiza passeios e cursos, entre outras - e encontra-se sediada no concelho de Oeiras.
Apresenta ela um vasto conjunto de programas de passeios temáticos, dos quais destaco, por estar relacionado com o concelho de Oeiras e a sua história, a citada Rota dos Fortes.
A viagem teve início na Doca de Sto. Amaro, da qual zarpámos para um maravilhoso périplo Tejo abaixo, próximo da margem, com o objectvo de observar, dum ponto de vista invulgar para o comum cidadão, as diversas fortificações que se estendem ao longo da linha de defesa marítima do acesso fluvial a Lisboa.
Assim pudemos contemplar, entre outras edificações de relevo: o Forte de S. Bruno, em Caxias; o Forte da Giribita, em Paço de Arcos; o Forte de São João das Maias, em Sto. Amaro de Oeiras; o Forte do Areeiro, o Forte de N. Sra. das Mercês do Catalazete e a Feitoria Militar, entre Sto. Amaro de Oeiras e a Praia da Torre, e o Forte de São Julião da Barra, na Praia da Torre.
No regresso fizemos uma passagem próxima para apreciar a beleza fascinante e incontornável do Forte e Farol do Bugio.
Navegámos para montante junto à margem Sul, tendo oportunidade de apreciar também o Forte da Trafaria, e por aí acima.
À medida que iamos avançando, o nosso skipper, Pedro Gomes, coadjuvado pela professora Isaura Oliveira, dava-nos explicações e esclarecimentos sobre cada um dos fortes. Assim como sobre os faróis que avistávamos e os alinhamentos para uma navegação segura na perigosa barra do Tejo.
Foi uma tarde maravilhosa, inesquecível e muito pedagógica, que nos deu uma perspectiva incomum e invulgar dos fortes. A perspectiva, descontando as alterações introduzidas pelo tempo e pelo homem, que os nossos antepassados marinheiros teriam das caravelas quando, em demanda do mar oceano, desciam o Tejo para se fazerem ao desconhecido.
Foi uma tarde diferente, que valeu bem a pena.
A reportagem deste passeio, feita pelo jornalista Bernardo Aguiar e pela fotógrafa Raquel Wise, que nos acompanharam na mesma, foi publicada no suplemento essencial n.º 5 do jormal O Sol da edição de 14 a 20 de Outubro de 2006.
Informações: 213 627 984/5
Url: www.confiquatro.pt
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10 comentários:
Interesante blog!!!
Visita el mío y deja tus comentarios.
Saludos desde Argentina!!!
Olá Carlos Daniel,
Obrigado pela visita ao meu blog.
Assim que eu puder vou ver o seu.
Abraço,
Que ideia gira!!
Realmente os fortes são mais que muitos... e nós costumamos (costumávamos?!) olhar para eles como um burro olha para um palácio...
BJss e merci por dares a conhecer tanta coisa gira!
Olá Sara,
Obrigado pela visita!
Não há nada a agradecer em relação à divulgação que faço do património histórico e cultural de Oeiras
Faço-o pela paixão que tenho por esta terra e por achar que tem um património que merece ser divulgado e conhecido.
Talvez isso (ser muito conhecido) contribua para que as entidades responsáveis se sintam na obrigação de o preservarem, para que todos o possam fruir.
bjs,
Confesso... tenho que voltar com mais tempo para dedicar a atenção que o teu excelente post merece.
agora deixo-te uma beijoca.
(hoje já estou melhor)
I.
Olá Isabel,
Volta sempre que quiseres, sabes como a tua presença e os teus comentários são um estímulo.
Folgo em saber qe estás melhor.
bjs,
Como a esta hora já devia tar a fazer ÓÓóóóóó, volto tomorow para ler com aatenção pq fiquei curiosa...hummmmmm....mas que bem!...jornal 'Sol', veleiros e Fortes!!!...é que dos Fracos,
não reza a história! AHAHAHAHAH!!!
Bjs ;-)
bonnie of South
Olá Sulista,
Bolta tómóró, Amiga! Bolta sempre que te apetecer!
Pois é, este passeio meteu jornalistas e tudo e até teve direito a reportagem no suplemento do jornal!
Assim acontece.
bjs,
Belo post que me fez lembrar os feitos dos meus antepassados.
A minha dona está outra vez às voltas com a rinite por isso vim cá eu!
Pat'aí!
(beijinhos dela).
Olha o DIOGO CÃO!
Ena, que nunca te tinha visto por cá!
Fico satisfeito por teres gostado.
Faz lembrar os antepassados, sim senhor. E até dá vontade de partir numa caravela por esses mares fora!
Lamento saber isso da tua dona. Certamente não há-de durar muito e ela restabelecer-se-á rapidamente.
bjs para ela e... pat'aí!
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