quinta-feira, janeiro 07, 2010

Aconteceu no Liceu de Oeiras

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Infelizmente não sei a data deste recorte nem de que jornal o tirei. Mas há muitos antigos alunos que se lembram deste episódio, como eu que estive envolvido neles e bem me lembro de ver, no átrio do Liceu, o dirigente local da U.E.C., Pedro Filipe, à pancada com um elemento destacado do M.R.P.P., cujo nome não recordo, e que o tinha agredido com um caixote de lixo de madeira.
Lembro-me também de subitamente por cima das nossas cabeças - estávamos no átrio - vinda do exterior, da escadaria, ter passado uma pedra a voar que acertou em cheio no cartaz, furou-o, atravessou o vidro, partindo-o, e foi acertar na cara duma aluna que estava, junto com dezenas de outros alunos, no corredor em frente, o chamado "do ginásio grande".

Enfim, estas cenas não eram frequentes, felizmente, mas foi assim que se viveu o PREC no Liceu de Oeiras.

sábado, outubro 31, 2009

O Liceu de Oeiras no 'nós por cá'



Sob o título Sol ou sombra? Requalificação da Escola Secundária de Oeiras arranca todas as árvores, o programa nós por cá da SIC apresentou em 27-10-2009 a reportagem que efectuou referente ao abate de árvores no Liceu de Oeiras, assunto que abordámos em 28-09-2009
aqui, em 03-10-2009 aqui e em 17-10-2009 aqui.

Regressamos hoje ao tema para disponibilizar a quem não teve oportunidade de a ver, a mencionada reportagem do nós por cá:


fotografia: 19-02-1988 © josé antónio • comunicação visual

sábado, outubro 17, 2009

Liceu de Oeiras - opinião duma leitora


Na sequência da nossa peça atentado terrorista de lesa-património natural e paisagístico, que em 30-09-2009 publicámos aqui, recebemos via email com pedido de publicação o seguinte texto:


Qualquer projecto de reabilitação urbana deve analisar os valores patrimoniais do objecto de intervenção, identificar os elementos que o caracterizam, que fazem parte da sua história e da sua identidade para os preservar e valorizar. O património natural de uma instituição não tem menos valor que o património construído. Um e outro, definem um todo, que contribui para a identidade da instituição e para a riqueza de uma região.


Qualquer projecto de reabilitação que não respeite isto é gratuito, é um projecto insensível que não respeita os utentes, nem a história do objecto a intervencionar, pelo que será sempre uma forma agressiva de intervenção. O espaço habitável não é propriedade do seu criador, nem do reabilitador, ele é público. Arrasar o existente, neste caso o património natural da antigo Liceu de Oeiras, hoje E. S. Sebastião e Silva de forma indiscriminada, para reconstruir novo, por decisão unilateral das forças do poder, além de ser uma atitude agressiva, abusiva, é um atentado ecológico sobre uma zona verde, com uma escala muito considerável, dada pelos anos e pela variedade das espécies de muitas árvores, a qual dava uma envolvência e uma climatização especial a quem fruia o seu espaço interior e exterior.


Qualquer razão que pretenda dar predominância a um determinado tipo de arborização, (vegetação mediterrânica, segundo informação obtida) será válida, mas essa opção teria sempre que respeitar os exemplares magníficos que faziam parte da identidade da Escola e que professores e funcionários ensinaram a preservar. A escola ensina, entre muitas coisas, a preservar o património, entendido este em sentido lato. A lição, que os alunos tirarão deste atentado ecológico, é que basta ter poder, para atentar contra o esse mesmo património.

Onde está a cidadania na atitude de arrasar a zona verde da Escola?


Por outro lado a sociedade portuguesa é e sempre foi multicultural, a própria fauna e a flora das várias regiões foi-se enriquecendo com a variedade de espécies que foram levadas de umas regiões, de onde eram naturais, para outras. Então porquê acabar com essa riqueza de exemplares de várias espécies do património natural da Escola, onde exactamente, por ser escola, a variedade de espécies deveria ser assumida como um atributo valorativo do património natural. Se a escola é multicultural, porquê uniformizar a vegetação com o sacríficio de várias espécies. A lição que o cidadão deve tirar deste abate das árvores, é que, para as forças do poder, uniformizar é um objectivo que justifica o crime ecológico, que feriu a identidade e o valor patrimonial da Escola.


Claro que, também não se pode deixar de pensar, que o abate, o corte, o transporte, a compra e a plantação de novas unidades é uma dinâmica que economicamente interessará a muitos. Mas recuso aceitar que o interesse económico prevaleça sobre o valor ecológico e o valor patrimonial da Escola.

Como cidadã e como professora, que fui da Sebastião e Silva, deixo aqui a minha indignação.

Helena Gonçalves


nota: As linhas brancas são da nossa responsabilidade para facilitar a leitura.


sábado, outubro 03, 2009

da caixa de comentários


Este comentário foi colocado na peça imediatamente abaixo desta, intitulada "atentado terrorista de lesa-património natural e paisagístico". Pela sua importância decidimos dar-lhe mais visibilidade.

As entrelinhas em branco são da nossa responsabilidade, para facilitar a leitura:


"É com prazer que reconheço as fotos que consegui tirar com o telemóvel quando aquele acto de vandalismo estava a ser concretizado. Na sequência redigi com uma amiga o texto do abaixo assinado que numa semana recolheu mais de 300 assinaturas e que entreguei em mão no minstério da educação e na Parque Escolar.O tempo era curto e as pessoas envolvidas no protesto, muitas delas a trabalhar no liceu de Oeiras sentiram da parte da direcção da escola hostilidade que podia levar a intimidação pelo facto de se sentirem indignadas e solicitarem explicações.Só espero que contribua para a divulgação da "ocorrência"que infelizmente é mais uma das muitas que cada vez mais sucedem pelo país fora e com o maior dos despudores e que infelizmente só se conseguem travar quando divulgadas nos media, já que podem por em risco resultados eleitorais, negócios e "empregos".


O caso do liceu de Oeiras parece envolver inúmeros interesses, sendo os mais notórios, os dos poderes nacionais e locais -apresentar obra feita em propaganda eleitoral- e os da Empresa Parque Escolar, que teve carta branca do governo para gerir verbas astronómicas de fundos europeus, libertadas para o governo pelo banco central europeu.


Com elas se decidiu requalificar os edifícios das escolas portuguesas, objectivo que o governo definiu como prioritário para a melhoria da educação pública.

A Parque Escolar tratou de enunciar como estratégia um conjunto de requisitos que passaram a essenciais para os muito repetidos "desafios do futuro ", onde estará sempre presente, qual divindade da nova era, o mundo digital.


Mas não só. Déspotas esclarecidos pretendem dotar JÁ e talvez julgando que para a eternidade as escolas com espaços projectados de propósito par albergar um tipo de ensino, de curriculos, de conteúdos e de metodologias. Não se verificou no entanto em paralelo nenhuma tentativa de estudo sério dos programas nem das estruturas curriculares, continuando o ensino secundário em Portugal a produzir alegremente gerações de analfabetos e de seres humanos incapazes de ler, racicionar, questionar e decidir.E uma reforma do ensino que custa milhões de euros gastos em operações de cosmética e de propaganda.


Nessa operação concertada vários interesses avançam: as empresas de construção e venda de equipamentos contratadas por ajuste directo, os interesses locais nos futuros in vestimentos que poderão valorizar o solo e o edificado, para o aumento das receitas nos impostos. Em simultâneo a ignorância científica e a cada vez maior iliteracia da população, é justificada com a má qualidade dos professores que interessa castigar, até porque a população aplaude.


Reina portanto o pato bravismo e o novo riquismo no país e na educação.

No caso das obras no liceu de Oeiras, a "requalificação da escola" teve requintes. Considerou a Parque Escolar e o ministério, essencial para essa requalificação, a tábua rasa sobre a memória. Pretende-se talvez um cidadão novo acéptico e pouco pensante, onde não terão lugar quaisquer préexistências.


Para esse fim julgou decerto politicamente incorrectos os jardins do liceu onde a imponência de muitas das árvores que com o passar dos anos conferiram dignidade aos espaços exteriores e definiam uma forte identidade ao lugar onde todos sentiam uma sensação de pertença.

Tratou-se portanto de uma intervenção (des)educativa regime: as àrvores cortadas são a metáfora do abate dos valores que justificam a época onde, sem ideologia, a sociedade se vai afndando em fundamentalismos fanáticos."


segunda-feira, setembro 28, 2009

atentado terrorista de lesa-património natural e paisagístico



Um sinistro 'atentado terrorista', de contornos quasi kafkianos, foi e continua a ser perpetrado por energúmenos - que outra coisa lhes poderei chamar?! - que se auto-denominam arquitectos e engenheiros na Escola Secundária Sebastião e Silva - o antigo e nosso mui estimado e amado Liceu de Oeiras!

Sim, esse, o das grandes e belas recordações da nossa adolescência. Das nossas ambições, dos nossos êxitos e fracassos, dos nossos sonhos, do nosso experimentar e testar as pessoas, a vida e o mundo, dos nossos namoricos efémeros, da nossa vida enfim.



Inaugurado em 18 de Outubro de 1952, este estabelecimento de ensino, de grandes tradições, era até há poucos dias, um dos melhores exemplares da arquitectura de Estado Novo para esta tipologia de edifícios.


Ao longo dos seus 57 anos de existência, poucas ou nenhumas foram as alterações que lhe fizeram na traça original, pelo que qualquer estudante de arquitectura ou história o podia utilizar como modelo de arquitectura da mencionada tipologia.

A maioria das alterações passaram apenas por construção, efémera, de pré-fabricados e pequenos acrescentos nos pátios exteriores.


O triste e funesto drama que o Liceu de Oeiras está a viver conta-se em poucas palavras:

O Ministério da Educação decidiu - 2007 ou 2008 - promover obras de melhoramento no edifício, e avançou com um projecto de intervenção. Não foi questionada a justeza do mesmo, pois o edifício apresentava alguns aspectos de degradação interior, como humidade, e necessitava de intervenção para melhorar as condições de trabalho.

O projecto foi aprovado pela autarquia e as obras avançaram, cremos que em meados de Agosto último.


O que ninguém augurava é que a coberto dessa intervenção, que se pensava seria apenas no edifício em si mesmo, em particular e só no interior, se assistisse a uma intervenção também nos espaços exteriores, na envolvente paisagística, nomeadamente nos pátios, densamente arborizados com magníficos espécimes de árvores - amendoeiras e tílias, p.ex. -, também elas sem dúvida, além do edifício, património, pois estavam perfeitamente integradas na paisagem envolvente do edifício, sendo que muitas, não duvidamos, pelo seu porte seriam da data de construção do Liceu - 57 anos, recordemos. Ora acontece que diversas destas espécies foram abatidas, arrancadas, e outras têm o mesmo destino prometido. Fala-se em números que rondam os 130 exemplares de árvores arrancadas!!


Que os espaços exteriores pudessem ser alvo de alguns melhoramentos, aceita-se e compreende-se.

O que consideramos um verdadeiro acto de terrorismo é o corte daqueles belos e enormes exemplares de espécimes arbóreos, cada vez mais raros na nossa paisagem. Árvores perfeitamente integradas nos espaços a que pertenciam, e que proporcionavam abrigo nas suas copas a centenas de avezinhas que as procuravam, quer para construir ninhos, quer para se alimentarem de insectos, assim como abrigavam as pessoas da chuva, que as procuravam em chuvosos dias de Inverno, ou do sol inclemente nos dias quentes de Verão.


Ficam aqui algumas fotografias do Pátio da Amendoeira, antes e depois do atentado, onde se pode apreciar a profusão e diversidade de espécimes que existiam e desapareceram:



Mais fotografias podem ser vistas no Flickr:


- Fotografias do Liceu ANTES das obras, em várias datas: http://www.flickr.com/photos/42019201@N05/sets/72157622459745684/


- Fotografias do Liceu AGORA, após início das obras: http://www.flickr.com/photos/42019201@N05/sets/72157622336707297/


nota 1: Está a correr um abaixo-assinado (papel) sobre este tema.


nota 2: O programa "Nós por Cá" da SIC esteve na ESSS, após lhe ter sido feita uma denúncia, e aguarda-se que a reportagem seja exibida.


nota 3: Foi igualmente efectuado um contacto com a Quercus, aguardando-se desta uma resposta.


Sobre a história interessantíssima do vetusto Liceu Nacional de Oeiras, clique aqui.


Aceda também à Associação de Antigos Alunos e Amigos do Liceu Nacional de Oeiras / Escola Secundária Sebastião e Silva, aqui. Se lhe agradar e for do seu interesse, convidamo-lo a registar-se no site.


Não fiquemos indiferentes aos desmandos desta corja de tecnocratas despudorados e sem rumo que destroem o nosso património natural !!


quarta-feira, setembro 09, 2009

o excelso sentido cívico do tuga...


Estes restos de mobiliário com algum volume foram deixados ontem de manhã ou à tarde próximo dos contentores de lixo, na Rua da Quinta da Serra, na Quinta do Marquês em Oeiras, vá-se lá saber por quem.

Para dar uma melhor localização, esta rua está paredes-meias com o Pingo Doce de Sassoeiros, por trás da Quinta da Serra, que dá o nome à rua.

Junto deles estavam também uns cortinados que, esses, depressa levaram sumiço. Mas o resto ficou a emporcalhar o passeio e a transtornar os transeuntes.


De noite passou o carro da recolha de lixo, passa por volta das 03h da madrugada, que é claro não recolheu esta tralha pois não é da sua competência ou interesse. Talvez, na melhor das hipóteses, e é só uma suposição, um dos homens da recolha avise os colegas que fazem a recolha de grandes volumes, que passa, creio, às quintas-feiras, para passarem por ali. Quem sabe? Pode ser que sim, pode ser que não...


Seja como for, todo o munícipe sabe que lixo destas dimensões e natureza não é recolhido pela recolha de resíduos domésticos e deve ser colocado em dia próprio e a certas horas na rua.


Será que é ignorância ou é mesmo e só falta de civismo?!


Note-se que não falo de uma urbanização 'pobre', da classe baixa, média-baixa ou média. Esta rua situa-se numa urbanização maioritariamente habitada pela classe média / média-alta.

Faço também notar que situações como esta e mesmo mais importunas, com objectos de dimensões maiores e em maior número, são frequentes nesta zona e não só no local aqui considerado.


fotografia 09-09-2009, 15h37 © josé antónio • comunicação visual


quinta-feira, julho 02, 2009

Joana Pedro - O tempo que me faz voltar

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O Sebastião (17 anos), filho de uma amiga minha de Oeiras, a Teresa (Tareca), concluiu com êxito o curso de audiovisual que fez na EPCI e como trabalho final realizou e apresentou um teledisco que, penso eu que gosto de pensar coisas, ficou excelente, e mostra bem a dedicação, o sentido estético e a qualidade profissional do moço.
Vejam e pasmem!



No YouTube, onde está o video, lê-se:

"Realizado por Sebastião d'Almeida. Pap do curso de audiovisuais do 3º ano da escola EPCI, TeleDisco de apresentação do projecto a solo de Joana Pedro, e da musica "O tempo que me faz voltar"".

Convido-vos também a visitar o YouTube, clicando AQUI, onde poderão dar-lhe uma força, avaliando o trabalho - as estrelas à esquerda debaixo da janela - e mesmo deixando os vossos comentários.

FORÇA, SEBASTIÃO!
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quinta-feira, dezembro 18, 2008

lugar aos poetas II

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De Carlos Santos Bueno*, com pedido de publicação, recebemos:


Canção à moda do Zeca

Por vezes a loucura salva,
Do branqueamento da razão,
Da memória, e da luz alva,
Da manhã da inquietação!

Porque loucura é a ressalva,
De quebrar, esmorecer em vão,
E morrer como a murcha malva,
No baldio duma estação!

Porque loucura é a grinalda,
Que recebe o vento, e não,
O freguês que vive em balda,

[Refrão]
Para o que pensa a opinião!
E se não, que honra salda,
O branqueamento da Nação?

27/09/2007


*
Carlos Bueno é um poeta oeirense, com 2 livros de poesia publicados: "As Margens Vermelhas" (Minerva) e "Os Jardins do Éden" (ed. autor).

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quinta-feira, agosto 21, 2008

lugar aos poetas

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recebido via email com pedido de publicação:


As Torres do Isaltino Morais

O Isaltino Morais que é tio,
Quer lotear a fundição de Oeiras.
No lugar do picadeiro do rio,
Um estacionamento cheio de poeiras.

No lugar do Beer Hunter que tem brio,
O acesso a uma rotunda sem beiras.
No lugar da fundição que serviu,
Doze torres em betão sem eiras.

E se foi para isso que os moradores,
Da Medrosa votaram no Isaltino,
Oh, poderoso autarca, que dás dores,

Livra-nos de ti, usa o tino,

Deixa a Medrosa aos eleitores,
Que votámos num qualquer cretino!

Carlos Santos Bueno
20/08/2008


n.b.: O autor é um poeta oeirense, com 2 livros de poesia publicados: "As Margens Vermelhas" (Minerva) e "Os Jardins do Éden" (ed. autor).
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quinta-feira, abril 17, 2008

O Legado Islâmico em Portugal

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Dentro do programa de Iniciativas 2008 da ESPAÇO e MEMÓRIA vai ter início o Curso:



1.º Módulo
Direcção - Abdallah Khawli

Auditório César Batalha, Galerias Alto da Barra, Oeiras

10 de Maio, 9:45h - 12:45h
Urbanismo e Arquitectura (1)

16 de Maio, 18h - 20h
O Gharb al-Andalus - Sécs. VIII - XIII (1)

17 de Maio, 9:45h - 12:45h
O Gharb al-Andalus - Sécs. VIII - XIII (2)

24 de Maio, 9:45h - 12:45h
O Islão - Origens, Formação e Expansão

30 de Maio, 18h - 20h
Urbanismo e Arquitectura (2)

07 de Junho, 9:45h - 12:45h
Urbanismo e Arquitectura (3)

VISITAS:

31 de Maio, 08h - 20h
SILVES: castelo, alcácova e museu / Arrifana: Ribat
Abdallah Khawli

07 de Junho, 13:30h - 16h
Almoço de Curso
[ Local e condições a definir ]

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra: 21 441 64 61
Espaço e Memória - www.espacoememoria.org: 91 260 87 20 /91 998 78 08
CURSO: Sócios e estudantes € 35 / Público € 70
Inclui material de apoio

Visita a Silves e Arrifana (transporte assegurado para as trinta primeiras inscrições; almoço livre)
Mínímo de inscrições: 30 / máximo: 60
APOIOS: Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra e Câmara Municipal de Oeiras

2.º Módulo
Direcção - Abdallah Khawli / Participação - Joaquim Boiça

13 de Setembro, 9:45h - 12:45h
A Sociedade Islâmica do Gharb al-Andalus

20 de Setembro, 9:45h - 12:45h
Cultura Material e Imaterial (1)

27 de de Setembro, 9:45h - 12:45h
Cultura Material e Imaterial (2)

04 de Outubro, 9:45h - 12:45h
O Islão no Mundo Actual

11 de Outubro, 9:45h - 12:45h
O Legado Português em Marrocos

18 de Outubro, 9:30h - 18h
Ciclo de Conferências
[ Programa a divulgar oportunamente ]


VISITAS:

24 de Maio, 15h - 18h
LISBOA: Bairro Islâmico do Castelo de S. Jorge / Mesquita de Lisboa
Maria Ramalho / Abdallah Khawli; Abdul Karim Vakil / David Munir

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra: 21 441 64 61
Espaço e Memória - www.espacoememoria.org: 91 260 87 20 / 91 998 78 08
CURSO / Visitas / Ciclo de Conferências: Sócios e estudantes € 35 / Público € 70
Mínímo de inscrições: 30 / máximo: 60

Marrocos - Circuito Histórico
Abdallah Khawli / Joaquim Boiça

20 Outubro
Lisboa / Tanger


21 Outubro
Alcacer Ceguer / Arzila / Rabat


22 Outubro
Casablanca / Azamor / Mazagão


23 Outubro
Rabat / Volubilis / Fez


24 Outubro
Fez

25 Outubro
Chouen - Tétouan

26 Outubro
Ceuta / Lisboa

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra: 21 441 64 61
Espaço e Memória - www.espacoememoria.org: 91 260 87 20 / 91 998 78 08
INSCRIÇÃO: Máximo: 50 pessoas / Pré-inscrição: 15 Maio - 30 Julho

CONDIÇÕES E PAGAMENTO: a anunciar oportunamente
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domingo, fevereiro 17, 2008

Carlos A. Saraiva

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Faleceu no passado dia 14 Fevereiro 2008 Carlos A. Saraiva, Jornalista e Director do Jornal de Oeiras.

Recebi a chocante e abrupta notícia através dum telefonema duma amiga, que mo tinha apresentado numa inauguração duma exposição, locais onde era frequente eu ver o Carlos sempre com a sua indispensável máquina fotográfica ao pescoço.


Dada a habitual presença de muita gente conhecida neste tipo de eventos e a confusão que sempre se gera, para além de breves cumprimentos nunca tive oportunidade de trocar algumas palavras com o Carlos.

Sinto que perdi muito. Sinto que teríamos muito a dizer um ao outro. Sinto que poderíamos ter partilhado muitas das nossas experiências. Ele, o jornalista, eu, o gráfico de jornais e revistas.

Recordo e recordarei sempre o enorme prazer que me dava ler a sua coluna semanal "Um Homem na Cidade" no jornal que dirigia.

Não me esquecerei também da última vez que o cumprimentei, na exposição/homenagem a Igrejas Caeiro, no Palácio dos Aciprestes, no recente dia 7 Fevereiro 2008. O sorriso afável, o olhar brilhante, o aperto de mão caloroso, a indicarem um homem bom em quem se podia confiar e acreditar.

Não vou esquecer o Carlos !

imagem - digitalizada do Jornal de Oeiras
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segunda-feira, fevereiro 11, 2008

sábado, janeiro 05, 2008

AMRAD

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Quando acedemos ao site da AMRAD - Associação Portuguesa de Amadores de Rádio para a Investigação, Educação e Desenvolvimento- para espreitarmos as condições meteorológicas em Oeiras, site que está AQUI, não imaginamos o que esteve e está por trás do site e daquele manancial de informação.

Curioso, sobretudo em descobrir a localização da estação, fiz uma pesquisa na net e encontrei alguns links interessantes, que nos dão uma ideia da coisa e que forneço aqui em baixo (clicar neles). Outros links permitem aceder a mais informação. Vale a pena explorá-los.

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sexta-feira, julho 13, 2007

por falar em Lisboa...

. ... digo eu, que gosto de dizer coisas...

imagem: © josé antónio 2007 - CLIQUE PARA AMPLIAR
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sábado, junho 23, 2007

JAZZ 2007

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Caros leitores ditos pessoas que lêem as letrinhas que alinho umas a seguir às outras como se foram pedrinhas numa vã glória de fazer sensato sentido avizinha-se aprochega-se a passos largos galopantes o já tradicional e incontornável e imperdível

Ciclo Internacional de Jazz 2007


Para os muitos apreciadores que sei os há muitos e aos montes ou às carradas ou galeras pejadas e camiões barcos e vapores ou com o meio de transporte que o poder puder cuidado com o poder com licença aqui fica a programada programação até ao momento disponibilizada veiculada pela DASC/DCT - Sector de Acção Cultural da C.M.O.

Adianto que em contacto por mail pois que deitei fora as bandeiras de sinais e o telégrafo que fiz com o responsável Paulo Afonso, no sentido de procurar averiguar e indagando ficar a saber se já estava definido o lugar para o evento, foi esta a resposta que rápida e electronicamente por simplex sistema binário recebi:
"Estão em aberto dois locais - Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras e Aud. Mun. Ruy de Carvalho, em Carnaxide.
Tudo aponta que será em Carnaxide mas só no final deste mês/inicio de Julho poderei afirmar o local exacto.
Existe ainda a possibilidade de ser acrescentado um fim de semana aos já anunciados."

PROGRAMA
21 de Setembro - 22h00
Projecto Edgar Caramelo (Portugal)
Edgar Caramelo - Saxofones alto e tenor, direcção
Vasco Agostinho - Guitarra
Ana Araújo - Piano
Hugo Antunes - Contrabaixo
Bruno Pedroso - Bateria

22 de Setembro - 22h00
Steve Wilson Quartet (USA)
Steve Wilson - Saxofones alto, Flauta
Danny Grissett - Piano
Ed Howard - Contrabaixo
Adam Cruz - Bateria

28 de Setembro - 22h00
Human Feel Quartet (USA)
Andrew D'Angelo - Saxofone alto, Clarinete baixo
Chris Speed - Saxofone alto, Clarinete
Kurt Rosenwinkel - Guitarras
Jim Black - Bateria

29 de Setembro - 22h00
Drew Gress Quintet (USA)
Ralph Alessi - Trompete
Tim Berne - Saxofone alto
Craig Taborn - Piano
Drew Gress - Contrabaixo
Tom Rainey - Bateria


Bilhete à venda a partir de 01 de Agosto de 2007

Preços
Plateia - 8.00 € / Balcão - 6.00 €
(desconto de 20% para - 25 anos e + 65 anos)

Locais de Venda
Loja CMO/Oeiras Parque; Lojas FNAC, ABREU, BLISS e WORTEN, Livraria Bulhosa Oeiras Parque e www.ticketline.pt (Reservas: 707 234 234)
Portal IOL, Portal CLIX, El Corte Inglês, Livrarias Bertrand, Livrarias Almedina, Livraria Letra e www.plateia.iol.pt (Reservs 214 346 304)
No local, nos dias de espectáculo, a partir das 18h00.

Informações - 21 440 85 82 / paulo.afonso@cm-oeiras.pt

Marque na sua agenda!

imagem: © josé antónio 2007 - CLIQUE PARA AMPLIAR
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sexta-feira, maio 25, 2007

Thinking Blogger Award

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O Rememorar Oeiras foi distinguido com o Thinking Blogger Award pelo OEIRAS LOCAL, a quem agradeço a honrosa distinção.

Como determina o regulamento, cumpre-me a obrigação de eleger 5 blogs para receberem o Prémio. Tarefa árdua, porque os há muitos e de excelente qualidade. Aqui ficam os meus 5 nomeados por ordem alfabética:

CHAMA LUNAR

EternamenteMenina

[guerrilhas]

Poesia Portuguesa

Reflexões


Os nomeados devem copiar o logotipo (button) do 'Award' e colocar na barra lateral do seu blog. Depois é só escolher cinco blogs e fazer um Post indicando-os.

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segunda-feira, janeiro 22, 2007

reminiscências

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Existem reminiscências de tempos antigos (não muito...), com as quais nos vamos cruzando por aí, no concelho de Oeiras, e que nos transportam a um tempo em que havia menos casas, poucos prédios, diversas quintas, e muitas das ruas de hoje ainda eram estradas, caminhos ou azinhagas (...)
Ver mais AQUI

imagem: ©2007 comunicação visual/josé antónio CLIQUE PARA AMPLIAR
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sábado, dezembro 16, 2006

mobilidade

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Hoje venho falar dum caso quase paradigmático das questões que aqui (Oeiras Local) se têm levantado sobre a mobilidade, as barreiras arquitectónicas e a facilidade de circulação para os peões, com particular incidência naqueles que têm problemas de mobilidade pelas mais diversas razões, como os deficientes e os idosos.
A estes acho justo acrescentar-se, num plano paralelo, as crianças e adolescentes púberes, na medida em que estes, pela sua natureza juvenil e irrequieta, tendem a circular de forma irreflectida, correndo uns atrás dos outros pelos passeios, na ida para a escola ou no regresso a casa, e a falta de passeios com corredores onde a circulação seja fácil e desimpedida, 'empurra-os' para a via pública, potenciando a ocorrência de atropelamentos.

Passemos então ao caso de hoje:
Em primeiro lugar refiro que a obra não tem muitos anos.
Trata-se em concreto da arborização da Rua Cidade do Mindelo, uma via paralela à Estrada Marginal, frente à Bateria do Areeiro, na Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra. A citada rua está no enfiamento da Rua São Pedro do Areeiro e dá acesso à rotunda próximo do Inatel. Faço notar que é uma via com muito trânsito.

As dificuldades à circulação dos peões estão no passeio do lado direito (para quem sobe a partir da rotunda).
O passeio está cheio de caldeiras com árvores jovens, Casuarinas, que se situam exactamente a meio do mesmo, não deixando quase espaço para circular.
A rua já tem uns anos, mas o porte das árvores indicia que foram lá colocadas há pouco tempo.

Quando é imperioso arborizar para proporcionar algumas sombras, tão necessárias no Verão, para arrefecer a atmosfera e purificá-la, e o passeio é estreito, que remédio. Se não há alternativa, colocam-se as caldeiras no meio do passeio e espera-se que quem tem dificuldades consiga encontrar um solução que lhe permita usar a via, ou procurar outra.
Agora se existe uma alternativa, o simples bom senso dita que deve ser implementada.
Ao que sei a Lei das Acessibilidades implica que os passeios tenham um corredor mínimo de 1,2 m., se não estou em erro, desimpedido de obstáculos, para um passeio com 2,4 m., ficando o restante para árvores, candeeiros e outras estruturas. É claro que numa rua antiga, onde já não há espaço, pouco ou nada pode ser feito neste sentido. A lei aplica-se aos arruamentos novos. Se aquele arruamento não o é (lembro-me dele já existir há uns 10-11 anos), pelo menos as árvores são-no. A primeira versão da lei saiu em 1997, e as árvores foram lá colocadas há pouco tempo. Seguramente há menos de 9 anos.
E não se percebe porque é que foram lá colocadas, na medida em que o citado passeio está separado da Estrada Marginal por uma faixa de terreno semi-arborizada, com cerca de 200 a 250 m de extensão e 10 ou 12 de largura onde nada existe a não ser algumas velhas árvores e muito mato rasteiro.

Esta faixa é uma barreira importante naquele local para separar a zona residencial da Marginal, daí a importância de a manter, mas porque é que, ao invés de colocarem as Casuarinas no passeio, obstruindo a passagem, não adoptaram uma solução, p.ex., como aquela que foi adoptada um pouco mais à frente, junto à Feitoria e à Torre, em que o separador está relvado e cheio de palmeiras, as quais parecem ser, aliás, um dos fetiche desta edilidade? O passeio que ladeia esta faixa separadora não tem obstáculos.
E se as caldeiras já lá estavam, isso não era impedimento. As mesmas são apenas aberturas na calçada que podem ser facilmente calcetadas para regularizar o piso.

Passo à apresentação das fotografias:


A Rua Cidade do Mindelo vista da Rotunda. O acesso à Estrada Marginal (Lx) e ao Inatel faz-se por uma passagem inferior do lado direito da foto.
Como se pode observar o passeio do lado esquerdo também não é alternativa, pelos candeeiros que lá estão.

Aqui pode melhor apreciar-se o passeio com as ditas caldeiras e respectivas árvores, a faixa separadora semi-arborizada, e divisa-se ainda um pouco da Estrada Marginal, à direita.

Nesta imagem duma das caldeiras pode observar-se como é ridiculamente exíguo o espaço para passar, mesmo para alguém sem problemas. Sobretudo se os carros estacionarem mesmo encostados ao passeio. Nota-se ainda que a faixa separadora está sustentada por um murete de razoável altura que, também ele, estreita a passagem.
Este ponto é aproximadamente em frente à entrada para o Inatel, para quem circula na Marginal no sentido de Lisboa.

A situação mais caricata de tudo isto é que a poucos metros da caldeira da foto anterior, existe uma passadeira para peões com lancis rebaixados, num claro convite à circulação, p.ex., em cadeira de rodas. Certamente para a pessoa chegar ao outro lado e voltar para trás, após perceber que por ali chega a um beco sem saída...


Conclusão:
Quem projectou a colocação daquelas árvores ali, não tem o mínimo respeito, já não digo pela lei, mas pelos cidadãos. Toda aquela situação é no mínimo caricata e demonstra falta de bom senso.
É certo que a rua já lá estava. Mas acredito que era possível uma solução melhor.


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Todas as imagens: 15 DEZ 2006, entre as 15:07 e as 15:16.

imagens: © comunicação visual 2006
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