segunda-feira, setembro 28, 2009

atentado terrorista de lesa-património natural e paisagístico



Um sinistro 'atentado terrorista', de contornos quasi kafkianos, foi e continua a ser perpetrado por energúmenos - que outra coisa lhes poderei chamar?! - que se auto-denominam arquitectos e engenheiros na Escola Secundária Sebastião e Silva - o antigo e nosso mui estimado e amado Liceu de Oeiras!

Sim, esse, o das grandes e belas recordações da nossa adolescência. Das nossas ambições, dos nossos êxitos e fracassos, dos nossos sonhos, do nosso experimentar e testar as pessoas, a vida e o mundo, dos nossos namoricos efémeros, da nossa vida enfim.



Inaugurado em 18 de Outubro de 1952, este estabelecimento de ensino, de grandes tradições, era até há poucos dias, um dos melhores exemplares da arquitectura de Estado Novo para esta tipologia de edifícios.


Ao longo dos seus 57 anos de existência, poucas ou nenhumas foram as alterações que lhe fizeram na traça original, pelo que qualquer estudante de arquitectura ou história o podia utilizar como modelo de arquitectura da mencionada tipologia.

A maioria das alterações passaram apenas por construção, efémera, de pré-fabricados e pequenos acrescentos nos pátios exteriores.


O triste e funesto drama que o Liceu de Oeiras está a viver conta-se em poucas palavras:

O Ministério da Educação decidiu - 2007 ou 2008 - promover obras de melhoramento no edifício, e avançou com um projecto de intervenção. Não foi questionada a justeza do mesmo, pois o edifício apresentava alguns aspectos de degradação interior, como humidade, e necessitava de intervenção para melhorar as condições de trabalho.

O projecto foi aprovado pela autarquia e as obras avançaram, cremos que em meados de Agosto último.


O que ninguém augurava é que a coberto dessa intervenção, que se pensava seria apenas no edifício em si mesmo, em particular e só no interior, se assistisse a uma intervenção também nos espaços exteriores, na envolvente paisagística, nomeadamente nos pátios, densamente arborizados com magníficos espécimes de árvores - amendoeiras e tílias, p.ex. -, também elas sem dúvida, além do edifício, património, pois estavam perfeitamente integradas na paisagem envolvente do edifício, sendo que muitas, não duvidamos, pelo seu porte seriam da data de construção do Liceu - 57 anos, recordemos. Ora acontece que diversas destas espécies foram abatidas, arrancadas, e outras têm o mesmo destino prometido. Fala-se em números que rondam os 130 exemplares de árvores arrancadas!!


Que os espaços exteriores pudessem ser alvo de alguns melhoramentos, aceita-se e compreende-se.

O que consideramos um verdadeiro acto de terrorismo é o corte daqueles belos e enormes exemplares de espécimes arbóreos, cada vez mais raros na nossa paisagem. Árvores perfeitamente integradas nos espaços a que pertenciam, e que proporcionavam abrigo nas suas copas a centenas de avezinhas que as procuravam, quer para construir ninhos, quer para se alimentarem de insectos, assim como abrigavam as pessoas da chuva, que as procuravam em chuvosos dias de Inverno, ou do sol inclemente nos dias quentes de Verão.


Ficam aqui algumas fotografias do Pátio da Amendoeira, antes e depois do atentado, onde se pode apreciar a profusão e diversidade de espécimes que existiam e desapareceram:



Mais fotografias podem ser vistas no Flickr:


- Fotografias do Liceu ANTES das obras, em várias datas: http://www.flickr.com/photos/42019201@N05/sets/72157622459745684/


- Fotografias do Liceu AGORA, após início das obras: http://www.flickr.com/photos/42019201@N05/sets/72157622336707297/


nota 1: Está a correr um abaixo-assinado (papel) sobre este tema.


nota 2: O programa "Nós por Cá" da SIC esteve na ESSS, após lhe ter sido feita uma denúncia, e aguarda-se que a reportagem seja exibida.


nota 3: Foi igualmente efectuado um contacto com a Quercus, aguardando-se desta uma resposta.


Sobre a história interessantíssima do vetusto Liceu Nacional de Oeiras, clique aqui.


Aceda também à Associação de Antigos Alunos e Amigos do Liceu Nacional de Oeiras / Escola Secundária Sebastião e Silva, aqui. Se lhe agradar e for do seu interesse, convidamo-lo a registar-se no site.


Não fiquemos indiferentes aos desmandos desta corja de tecnocratas despudorados e sem rumo que destroem o nosso património natural !!


quarta-feira, setembro 09, 2009

o excelso sentido cívico do tuga...


Estes restos de mobiliário com algum volume foram deixados ontem de manhã ou à tarde próximo dos contentores de lixo, na Rua da Quinta da Serra, na Quinta do Marquês em Oeiras, vá-se lá saber por quem.

Para dar uma melhor localização, esta rua está paredes-meias com o Pingo Doce de Sassoeiros, por trás da Quinta da Serra, que dá o nome à rua.

Junto deles estavam também uns cortinados que, esses, depressa levaram sumiço. Mas o resto ficou a emporcalhar o passeio e a transtornar os transeuntes.


De noite passou o carro da recolha de lixo, passa por volta das 03h da madrugada, que é claro não recolheu esta tralha pois não é da sua competência ou interesse. Talvez, na melhor das hipóteses, e é só uma suposição, um dos homens da recolha avise os colegas que fazem a recolha de grandes volumes, que passa, creio, às quintas-feiras, para passarem por ali. Quem sabe? Pode ser que sim, pode ser que não...


Seja como for, todo o munícipe sabe que lixo destas dimensões e natureza não é recolhido pela recolha de resíduos domésticos e deve ser colocado em dia próprio e a certas horas na rua.


Será que é ignorância ou é mesmo e só falta de civismo?!


Note-se que não falo de uma urbanização 'pobre', da classe baixa, média-baixa ou média. Esta rua situa-se numa urbanização maioritariamente habitada pela classe média / média-alta.

Faço também notar que situações como esta e mesmo mais importunas, com objectos de dimensões maiores e em maior número, são frequentes nesta zona e não só no local aqui considerado.


fotografia 09-09-2009, 15h37 © josé antónio • comunicação visual


quinta-feira, julho 02, 2009

Joana Pedro - O tempo que me faz voltar

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O Sebastião (17 anos), filho de uma amiga minha de Oeiras, a Teresa (Tareca), concluiu com êxito o curso de audiovisual que fez na EPCI e como trabalho final realizou e apresentou um teledisco que, penso eu que gosto de pensar coisas, ficou excelente, e mostra bem a dedicação, o sentido estético e a qualidade profissional do moço.
Vejam e pasmem!



No YouTube, onde está o video, lê-se:

"Realizado por Sebastião d'Almeida. Pap do curso de audiovisuais do 3º ano da escola EPCI, TeleDisco de apresentação do projecto a solo de Joana Pedro, e da musica "O tempo que me faz voltar"".

Convido-vos também a visitar o YouTube, clicando AQUI, onde poderão dar-lhe uma força, avaliando o trabalho - as estrelas à esquerda debaixo da janela - e mesmo deixando os vossos comentários.

FORÇA, SEBASTIÃO!
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quinta-feira, dezembro 18, 2008

lugar aos poetas II

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De Carlos Santos Bueno*, com pedido de publicação, recebemos:


Canção à moda do Zeca

Por vezes a loucura salva,
Do branqueamento da razão,
Da memória, e da luz alva,
Da manhã da inquietação!

Porque loucura é a ressalva,
De quebrar, esmorecer em vão,
E morrer como a murcha malva,
No baldio duma estação!

Porque loucura é a grinalda,
Que recebe o vento, e não,
O freguês que vive em balda,

[Refrão]
Para o que pensa a opinião!
E se não, que honra salda,
O branqueamento da Nação?

27/09/2007


*
Carlos Bueno é um poeta oeirense, com 2 livros de poesia publicados: "As Margens Vermelhas" (Minerva) e "Os Jardins do Éden" (ed. autor).

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quinta-feira, agosto 21, 2008

lugar aos poetas

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recebido via email com pedido de publicação:


As Torres do Isaltino Morais

O Isaltino Morais que é tio,
Quer lotear a fundição de Oeiras.
No lugar do picadeiro do rio,
Um estacionamento cheio de poeiras.

No lugar do Beer Hunter que tem brio,
O acesso a uma rotunda sem beiras.
No lugar da fundição que serviu,
Doze torres em betão sem eiras.

E se foi para isso que os moradores,
Da Medrosa votaram no Isaltino,
Oh, poderoso autarca, que dás dores,

Livra-nos de ti, usa o tino,

Deixa a Medrosa aos eleitores,
Que votámos num qualquer cretino!

Carlos Santos Bueno
20/08/2008


n.b.: O autor é um poeta oeirense, com 2 livros de poesia publicados: "As Margens Vermelhas" (Minerva) e "Os Jardins do Éden" (ed. autor).
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quinta-feira, abril 17, 2008

O Legado Islâmico em Portugal

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Dentro do programa de Iniciativas 2008 da ESPAÇO e MEMÓRIA vai ter início o Curso:



1.º Módulo
Direcção - Abdallah Khawli

Auditório César Batalha, Galerias Alto da Barra, Oeiras

10 de Maio, 9:45h - 12:45h
Urbanismo e Arquitectura (1)

16 de Maio, 18h - 20h
O Gharb al-Andalus - Sécs. VIII - XIII (1)

17 de Maio, 9:45h - 12:45h
O Gharb al-Andalus - Sécs. VIII - XIII (2)

24 de Maio, 9:45h - 12:45h
O Islão - Origens, Formação e Expansão

30 de Maio, 18h - 20h
Urbanismo e Arquitectura (2)

07 de Junho, 9:45h - 12:45h
Urbanismo e Arquitectura (3)

VISITAS:

31 de Maio, 08h - 20h
SILVES: castelo, alcácova e museu / Arrifana: Ribat
Abdallah Khawli

07 de Junho, 13:30h - 16h
Almoço de Curso
[ Local e condições a definir ]

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra: 21 441 64 61
Espaço e Memória - www.espacoememoria.org: 91 260 87 20 /91 998 78 08
CURSO: Sócios e estudantes € 35 / Público € 70
Inclui material de apoio

Visita a Silves e Arrifana (transporte assegurado para as trinta primeiras inscrições; almoço livre)
Mínímo de inscrições: 30 / máximo: 60
APOIOS: Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra e Câmara Municipal de Oeiras

2.º Módulo
Direcção - Abdallah Khawli / Participação - Joaquim Boiça

13 de Setembro, 9:45h - 12:45h
A Sociedade Islâmica do Gharb al-Andalus

20 de Setembro, 9:45h - 12:45h
Cultura Material e Imaterial (1)

27 de de Setembro, 9:45h - 12:45h
Cultura Material e Imaterial (2)

04 de Outubro, 9:45h - 12:45h
O Islão no Mundo Actual

11 de Outubro, 9:45h - 12:45h
O Legado Português em Marrocos

18 de Outubro, 9:30h - 18h
Ciclo de Conferências
[ Programa a divulgar oportunamente ]


VISITAS:

24 de Maio, 15h - 18h
LISBOA: Bairro Islâmico do Castelo de S. Jorge / Mesquita de Lisboa
Maria Ramalho / Abdallah Khawli; Abdul Karim Vakil / David Munir

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra: 21 441 64 61
Espaço e Memória - www.espacoememoria.org: 91 260 87 20 / 91 998 78 08
CURSO / Visitas / Ciclo de Conferências: Sócios e estudantes € 35 / Público € 70
Mínímo de inscrições: 30 / máximo: 60

Marrocos - Circuito Histórico
Abdallah Khawli / Joaquim Boiça

20 Outubro
Lisboa / Tanger


21 Outubro
Alcacer Ceguer / Arzila / Rabat


22 Outubro
Casablanca / Azamor / Mazagão


23 Outubro
Rabat / Volubilis / Fez


24 Outubro
Fez

25 Outubro
Chouen - Tétouan

26 Outubro
Ceuta / Lisboa

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra: 21 441 64 61
Espaço e Memória - www.espacoememoria.org: 91 260 87 20 / 91 998 78 08
INSCRIÇÃO: Máximo: 50 pessoas / Pré-inscrição: 15 Maio - 30 Julho

CONDIÇÕES E PAGAMENTO: a anunciar oportunamente
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domingo, fevereiro 17, 2008

Carlos A. Saraiva

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Faleceu no passado dia 14 Fevereiro 2008 Carlos A. Saraiva, Jornalista e Director do Jornal de Oeiras.

Recebi a chocante e abrupta notícia através dum telefonema duma amiga, que mo tinha apresentado numa inauguração duma exposição, locais onde era frequente eu ver o Carlos sempre com a sua indispensável máquina fotográfica ao pescoço.


Dada a habitual presença de muita gente conhecida neste tipo de eventos e a confusão que sempre se gera, para além de breves cumprimentos nunca tive oportunidade de trocar algumas palavras com o Carlos.

Sinto que perdi muito. Sinto que teríamos muito a dizer um ao outro. Sinto que poderíamos ter partilhado muitas das nossas experiências. Ele, o jornalista, eu, o gráfico de jornais e revistas.

Recordo e recordarei sempre o enorme prazer que me dava ler a sua coluna semanal "Um Homem na Cidade" no jornal que dirigia.

Não me esquecerei também da última vez que o cumprimentei, na exposição/homenagem a Igrejas Caeiro, no Palácio dos Aciprestes, no recente dia 7 Fevereiro 2008. O sorriso afável, o olhar brilhante, o aperto de mão caloroso, a indicarem um homem bom em quem se podia confiar e acreditar.

Não vou esquecer o Carlos !

imagem - digitalizada do Jornal de Oeiras
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segunda-feira, fevereiro 11, 2008

sábado, janeiro 05, 2008

AMRAD

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Quando acedemos ao site da AMRAD - Associação Portuguesa de Amadores de Rádio para a Investigação, Educação e Desenvolvimento- para espreitarmos as condições meteorológicas em Oeiras, site que está AQUI, não imaginamos o que esteve e está por trás do site e daquele manancial de informação.

Curioso, sobretudo em descobrir a localização da estação, fiz uma pesquisa na net e encontrei alguns links interessantes, que nos dão uma ideia da coisa e que forneço aqui em baixo (clicar neles). Outros links permitem aceder a mais informação. Vale a pena explorá-los.

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sexta-feira, julho 13, 2007

por falar em Lisboa...

. ... digo eu, que gosto de dizer coisas...

imagem: © josé antónio 2007 - CLIQUE PARA AMPLIAR
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sábado, junho 23, 2007

JAZZ 2007

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Caros leitores ditos pessoas que lêem as letrinhas que alinho umas a seguir às outras como se foram pedrinhas numa vã glória de fazer sensato sentido avizinha-se aprochega-se a passos largos galopantes o já tradicional e incontornável e imperdível

Ciclo Internacional de Jazz 2007


Para os muitos apreciadores que sei os há muitos e aos montes ou às carradas ou galeras pejadas e camiões barcos e vapores ou com o meio de transporte que o poder puder cuidado com o poder com licença aqui fica a programada programação até ao momento disponibilizada veiculada pela DASC/DCT - Sector de Acção Cultural da C.M.O.

Adianto que em contacto por mail pois que deitei fora as bandeiras de sinais e o telégrafo que fiz com o responsável Paulo Afonso, no sentido de procurar averiguar e indagando ficar a saber se já estava definido o lugar para o evento, foi esta a resposta que rápida e electronicamente por simplex sistema binário recebi:
"Estão em aberto dois locais - Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras e Aud. Mun. Ruy de Carvalho, em Carnaxide.
Tudo aponta que será em Carnaxide mas só no final deste mês/inicio de Julho poderei afirmar o local exacto.
Existe ainda a possibilidade de ser acrescentado um fim de semana aos já anunciados."

PROGRAMA
21 de Setembro - 22h00
Projecto Edgar Caramelo (Portugal)
Edgar Caramelo - Saxofones alto e tenor, direcção
Vasco Agostinho - Guitarra
Ana Araújo - Piano
Hugo Antunes - Contrabaixo
Bruno Pedroso - Bateria

22 de Setembro - 22h00
Steve Wilson Quartet (USA)
Steve Wilson - Saxofones alto, Flauta
Danny Grissett - Piano
Ed Howard - Contrabaixo
Adam Cruz - Bateria

28 de Setembro - 22h00
Human Feel Quartet (USA)
Andrew D'Angelo - Saxofone alto, Clarinete baixo
Chris Speed - Saxofone alto, Clarinete
Kurt Rosenwinkel - Guitarras
Jim Black - Bateria

29 de Setembro - 22h00
Drew Gress Quintet (USA)
Ralph Alessi - Trompete
Tim Berne - Saxofone alto
Craig Taborn - Piano
Drew Gress - Contrabaixo
Tom Rainey - Bateria


Bilhete à venda a partir de 01 de Agosto de 2007

Preços
Plateia - 8.00 € / Balcão - 6.00 €
(desconto de 20% para - 25 anos e + 65 anos)

Locais de Venda
Loja CMO/Oeiras Parque; Lojas FNAC, ABREU, BLISS e WORTEN, Livraria Bulhosa Oeiras Parque e www.ticketline.pt (Reservas: 707 234 234)
Portal IOL, Portal CLIX, El Corte Inglês, Livrarias Bertrand, Livrarias Almedina, Livraria Letra e www.plateia.iol.pt (Reservs 214 346 304)
No local, nos dias de espectáculo, a partir das 18h00.

Informações - 21 440 85 82 / paulo.afonso@cm-oeiras.pt

Marque na sua agenda!

imagem: © josé antónio 2007 - CLIQUE PARA AMPLIAR
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sexta-feira, maio 25, 2007

Thinking Blogger Award

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O Rememorar Oeiras foi distinguido com o Thinking Blogger Award pelo OEIRAS LOCAL, a quem agradeço a honrosa distinção.

Como determina o regulamento, cumpre-me a obrigação de eleger 5 blogs para receberem o Prémio. Tarefa árdua, porque os há muitos e de excelente qualidade. Aqui ficam os meus 5 nomeados por ordem alfabética:

CHAMA LUNAR

EternamenteMenina

[guerrilhas]

Poesia Portuguesa

Reflexões


Os nomeados devem copiar o logotipo (button) do 'Award' e colocar na barra lateral do seu blog. Depois é só escolher cinco blogs e fazer um Post indicando-os.

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segunda-feira, janeiro 22, 2007

reminiscências

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Existem reminiscências de tempos antigos (não muito...), com as quais nos vamos cruzando por aí, no concelho de Oeiras, e que nos transportam a um tempo em que havia menos casas, poucos prédios, diversas quintas, e muitas das ruas de hoje ainda eram estradas, caminhos ou azinhagas (...)
Ver mais AQUI

imagem: ©2007 comunicação visual/josé antónio CLIQUE PARA AMPLIAR
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sábado, dezembro 16, 2006

mobilidade

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Hoje venho falar dum caso quase paradigmático das questões que aqui (Oeiras Local) se têm levantado sobre a mobilidade, as barreiras arquitectónicas e a facilidade de circulação para os peões, com particular incidência naqueles que têm problemas de mobilidade pelas mais diversas razões, como os deficientes e os idosos.
A estes acho justo acrescentar-se, num plano paralelo, as crianças e adolescentes púberes, na medida em que estes, pela sua natureza juvenil e irrequieta, tendem a circular de forma irreflectida, correndo uns atrás dos outros pelos passeios, na ida para a escola ou no regresso a casa, e a falta de passeios com corredores onde a circulação seja fácil e desimpedida, 'empurra-os' para a via pública, potenciando a ocorrência de atropelamentos.

Passemos então ao caso de hoje:
Em primeiro lugar refiro que a obra não tem muitos anos.
Trata-se em concreto da arborização da Rua Cidade do Mindelo, uma via paralela à Estrada Marginal, frente à Bateria do Areeiro, na Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra. A citada rua está no enfiamento da Rua São Pedro do Areeiro e dá acesso à rotunda próximo do Inatel. Faço notar que é uma via com muito trânsito.

As dificuldades à circulação dos peões estão no passeio do lado direito (para quem sobe a partir da rotunda).
O passeio está cheio de caldeiras com árvores jovens, Casuarinas, que se situam exactamente a meio do mesmo, não deixando quase espaço para circular.
A rua já tem uns anos, mas o porte das árvores indicia que foram lá colocadas há pouco tempo.

Quando é imperioso arborizar para proporcionar algumas sombras, tão necessárias no Verão, para arrefecer a atmosfera e purificá-la, e o passeio é estreito, que remédio. Se não há alternativa, colocam-se as caldeiras no meio do passeio e espera-se que quem tem dificuldades consiga encontrar um solução que lhe permita usar a via, ou procurar outra.
Agora se existe uma alternativa, o simples bom senso dita que deve ser implementada.
Ao que sei a Lei das Acessibilidades implica que os passeios tenham um corredor mínimo de 1,2 m., se não estou em erro, desimpedido de obstáculos, para um passeio com 2,4 m., ficando o restante para árvores, candeeiros e outras estruturas. É claro que numa rua antiga, onde já não há espaço, pouco ou nada pode ser feito neste sentido. A lei aplica-se aos arruamentos novos. Se aquele arruamento não o é (lembro-me dele já existir há uns 10-11 anos), pelo menos as árvores são-no. A primeira versão da lei saiu em 1997, e as árvores foram lá colocadas há pouco tempo. Seguramente há menos de 9 anos.
E não se percebe porque é que foram lá colocadas, na medida em que o citado passeio está separado da Estrada Marginal por uma faixa de terreno semi-arborizada, com cerca de 200 a 250 m de extensão e 10 ou 12 de largura onde nada existe a não ser algumas velhas árvores e muito mato rasteiro.

Esta faixa é uma barreira importante naquele local para separar a zona residencial da Marginal, daí a importância de a manter, mas porque é que, ao invés de colocarem as Casuarinas no passeio, obstruindo a passagem, não adoptaram uma solução, p.ex., como aquela que foi adoptada um pouco mais à frente, junto à Feitoria e à Torre, em que o separador está relvado e cheio de palmeiras, as quais parecem ser, aliás, um dos fetiche desta edilidade? O passeio que ladeia esta faixa separadora não tem obstáculos.
E se as caldeiras já lá estavam, isso não era impedimento. As mesmas são apenas aberturas na calçada que podem ser facilmente calcetadas para regularizar o piso.

Passo à apresentação das fotografias:


A Rua Cidade do Mindelo vista da Rotunda. O acesso à Estrada Marginal (Lx) e ao Inatel faz-se por uma passagem inferior do lado direito da foto.
Como se pode observar o passeio do lado esquerdo também não é alternativa, pelos candeeiros que lá estão.

Aqui pode melhor apreciar-se o passeio com as ditas caldeiras e respectivas árvores, a faixa separadora semi-arborizada, e divisa-se ainda um pouco da Estrada Marginal, à direita.

Nesta imagem duma das caldeiras pode observar-se como é ridiculamente exíguo o espaço para passar, mesmo para alguém sem problemas. Sobretudo se os carros estacionarem mesmo encostados ao passeio. Nota-se ainda que a faixa separadora está sustentada por um murete de razoável altura que, também ele, estreita a passagem.
Este ponto é aproximadamente em frente à entrada para o Inatel, para quem circula na Marginal no sentido de Lisboa.

A situação mais caricata de tudo isto é que a poucos metros da caldeira da foto anterior, existe uma passadeira para peões com lancis rebaixados, num claro convite à circulação, p.ex., em cadeira de rodas. Certamente para a pessoa chegar ao outro lado e voltar para trás, após perceber que por ali chega a um beco sem saída...


Conclusão:
Quem projectou a colocação daquelas árvores ali, não tem o mínimo respeito, já não digo pela lei, mas pelos cidadãos. Toda aquela situação é no mínimo caricata e demonstra falta de bom senso.
É certo que a rua já lá estava. Mas acredito que era possível uma solução melhor.


CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR

Todas as imagens: 15 DEZ 2006, entre as 15:07 e as 15:16.

imagens: © comunicação visual 2006
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domingo, novembro 26, 2006

a propósito dum comunicado da CMO

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O comunicado da CMO que aqui reproduzo apareceu na minha caixa de correio em 20 de Novembro último. Desconheço a extensão geográfica da sua distribuição. Sei que foi distribuído no meu prédio. Por aludir à Qta. do Marquês, presumo que tenha sido distribuído em toda esta.

Que a forma como os munícipes se relacionam com os lixos que produzem é um drama, não subsistem dúvidas.
Que é importante alertar e sensibilizar regularmente os munícipes para o tratamento mais adequado a dar aos lixos domésticos e a melhor forma de utilizar os canais disponíveis para escoamento e tratamento desses mesmos lixos e resíduos, também não merece reparo.
Que a edilidade é a entidade mais competente e melhor colocada, até pelos meios de que dispõe, para o fazer, também parece óbvio. Além da evidente responsabilidade da mesma em o fazer.
Que existem ainda imensas pessoas que por irresponsabilidade, falta de sentido cívico e de consciência ecológica, puro desleixo e deseducação ou simples ignorância, se estão 'nas tintas' para o assunto, também não constitui novidade e, mais ainda, não deixa de ser algo que neste espaço virtual, às vezes tão real, não tenhamos já abordado e assim vamos continuar a fazer.
No sentido exposto acima, o comunicado da CMO seria apenas isso. Um correcto e normal alerta para a realidade de certo problema e para a melhor forma de o resolver.

Contudo, o seu teor e linguagem não podem deixar de me incitar a tecer algumas considerações sobre uma certa irresponsabilidade do actual executivo, e da ineficaz tentativa deste de 'tapar o Sol com a peneira'...

Logo para começar, o comunicado refere-se a um determinado e específico ecoponto. Conheço-o e confirmo a veracidade do que é dito e da fotografia que o ilustra. Por diversas vezes passei por esse ecoponto e apercebi-me do acumular de sacos no chão à sua volta. Sacos com evidência de conterem lixos domésticos, detritos orgânicos. Detritos que o vento e os animais vadios espalham, conspurcando a zona. Nunca usei esse ecoponto porque tenho um mais perto da minha casa, mas conheço-o bem.

Agora a primeira questão que coloco é o facto da CMO, no seu comunicado, 'meter tudo no mesmo saco'. A Qta. do Marquês é muito vasta.
Para não estar a 'falar de cor' dei uma volta a pé pelo bairro com o objectivo de identificar os ecopontos que nele existem.
O resultado foi o seguinte:


Na imagem, obtida no Google Earth, apresento a localização aproximada de todos os Ecopontos e Papelões que encontrei. Admito que me possa ter escapado algum. As pernas já não são o que eram, a vista também não, e anoitece cedo.

O traço AMARELO representa, mais ou menos, os limites da Quinta do Marquês;
as setas VERMELHAS a localização dos Ecopontos;
as setas VERDES a localização dos Papelões.

Faço notar que os que se encontram nos limites também são utilizados pelos moradores dos bairros vizinhos.

Vamos fazer contas: Os prédios deste bairro têm todos cerca de 8 andares, com uma média de 3 fogos por andar. Isto representa 24 famílias por cada prédio. A 'olho' na imagem identificam-se cerca de 77 edifícios. Se fizermos as contas obtemos um total, provavelmente por defeito, de 1.848 famílias. Se cada uma for constituía por 3 pessoas, caso raro, teremos cerca de 5.544 pessoas a viver nesta área.
Segundo o "Guia Prático da Eficiência Energética" de Junho de 2006, da EDP, cada português produz em média 1,4 kg de resíduos domésticos por dia. Se agora multiplicarmos este valor pelo número de pessoas prováveis, obtemos o valor de: 7.761,6 kg. Quase 8 Toneladas diárias de resíduos domésticos, apenas nesta zona!

Será que 2 Ecopontos e 2 Papelões são suficientes para colocar aqueles resíduos que não vão com o lixo normal, nos contentores dos prédios?
Será que a recolha do lixo dos contentores dos prédios é mesmo eficaz?

Ao pôr tudo no mesmo saco, a CMO parece estar a dar a entender que toda a gente usa aquele ecoponto para lá ir colocar os sacos de lixo. O que até pode em parte ser verdade... Por diversas vezes vi da minha varanda pessoas de outras ruas virem colocar lixo ao lado dos contentores na minha rua. Não é inédito... Mas aquele ecoponto não é o único a servir toda a Qta. do Marquês.

Mas o que me choca mais no comunicado da CMO é a frase com que termina:
" Informe-nos sempre que detectar situações incorrectas ou
se identificar quem as provocou!"


A CMO quer que os munícipes sejam polícias uns dos outros!! Talvez esteja à espera que alguém monte um sistema de video-vigilância na varanda que registe os movimentos suspeitos nos ecopontos, e que identifique as pessoas que lá ponham sacos no chão...
Ou talvez espere que um munícipe se vá colocar de plantão das 0 às 24 todos os dias ao lado do ecoponto a guardá-lo (até talvez se pudessem constituir brigadas de moradores para este fim)... e que no caso de ver alguém pôr um saco de lixo ao lado do ecoponto, siga a pessoa até casa dela, para saber quem é e onde mora, e os informe de que o/a senhor/a X, morador/a na rua Y no andar Z, acabou naquele instante de colocar um saco plástico com a cor tal cheio de cascas de batata, um preservativo usado (com material para um exame pericial de ADN, que pode ajudar à identificação do prevaricador), quatro cascas de cebola, 5 pedaços duma pizza bolonhesa, uma pasta fedorenta e molengosa de cor esverdeada que talvez seja resto duma lasagna e restos de fígado, junto ao ecoponto da rua não-sei-quantos...

Pergunto ainda:
Será que a recolha de lixo é assim tão eficaz como a CMO nos quer fazer crer?
Será que os ecopontos são em número suficiente para a densidade habitacional deste bairro?
Quanto ao meu prédio nada tenho a dizer. Os poucos problemas que temos devem-se efectivamente a alguns moradores que não têm o cuidado de atar os sacos antes de os porem no contentor do prédio.
Mas será que todos os prédios estão devidamente equipados com casas do lixo? E com os contentores suficientes?
Será que há um trabalho de sensibilização nesses prédios para a melhor forma de gerir os lixos?
Só um exemplo: Quantas pessoas levam o saco para baixo para o pôr no contentor e deparando com este cheio, trazem o saco de novo para casa, para o levarem no dia seguinte, como eu faço?
A maioria ou põe no chão, ou vai colocar o saco na via pública, junto talvez dum ecoponto... suspeito até que haja quem leve o saco no carro para o largar num contentor qualquer pelo caminho...

Sugiro: Porque é que não se atribui à Polícia Municipal esta competência fiscalizadora e policial?

Acho que com este ridículo e ofensivo comunicado a CMO deu...
um tiro no pé!!


n.b.: Reparem que o número de telefone para o munícipe informar a CMO não é gratuito... Já não basta o que pagamos de contribuições e impostos...

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quinta-feira, outubro 26, 2006

Um ano de balanço - Vote!

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Meus Caros, não deixem de passar por AQUI e

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IMAGEM: © JOSÉ ANTÓNIO 2005

terça-feira, outubro 17, 2006

ROTA DOS FORTES


relato dum marinheiro de água doce...

No dia 8 de Outubro tive o privilégio de embarcar no Anaprune, magnífico veleiro de 10,5 m., a fim de participar no passeio temático Rota dos Fortes, da responsabilidade da Confiquatro.

Esta empresa está vocacionada para as actividades náuticas ligadas à vela - organiza passeios e cursos, entre outras - e encontra-se sediada no concelho de Oeiras.
Apresenta ela um vasto conjunto de programas de passeios temáticos, dos quais destaco, por estar relacionado com o concelho de Oeiras e a sua história, a citada Rota dos Fortes.

A viagem teve início na Doca de Sto. Amaro, da qual zarpámos para um maravilhoso périplo Tejo abaixo, próximo da margem, com o objectvo de observar, dum ponto de vista invulgar para o comum cidadão, as diversas fortificações que se estendem ao longo da linha de defesa marítima do acesso fluvial a Lisboa.

Assim pudemos contemplar, entre outras edificações de relevo: o Forte de S. Bruno, em Caxias; o Forte da Giribita, em Paço de Arcos; o Forte de São João das Maias, em Sto. Amaro de Oeiras; o Forte do Areeiro, o Forte de N. Sra. das Mercês do Catalazete e a Feitoria Militar, entre Sto. Amaro de Oeiras e a Praia da Torre, e o Forte de São Julião da Barra, na Praia da Torre.

No regresso fizemos uma passagem próxima para apreciar a beleza fascinante e incontornável do Forte e Farol do Bugio.
Navegámos para montante junto à margem Sul, tendo oportunidade de apreciar também o Forte da Trafaria, e por aí acima.

À medida que iamos avançando, o nosso skipper, Pedro Gomes, coadjuvado pela professora Isaura Oliveira, dava-nos explicações e esclarecimentos sobre cada um dos fortes. Assim como sobre os faróis que avistávamos e os alinhamentos para uma navegação segura na perigosa barra do Tejo.

Foi uma tarde maravilhosa, inesquecível e muito pedagógica, que nos deu uma perspectiva incomum e invulgar dos fortes. A perspectiva, descontando as alterações introduzidas pelo tempo e pelo homem, que os nossos antepassados marinheiros teriam das caravelas quando, em demanda do mar oceano, desciam o Tejo para se fazerem ao desconhecido.
Foi uma tarde diferente, que valeu bem a pena.

A reportagem deste passeio, feita pelo jornalista Bernardo Aguiar e pela fotógrafa Raquel Wise, que nos acompanharam na mesma, foi publicada no suplemento essencial n.º 5 do jormal O Sol da edição de 14 a 20 de Outubro de 2006.

Informações: 213 627 984/5
Url: www.confiquatro.pt





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quinta-feira, julho 27, 2006

Tiago Lourenço - um fotógrafo de Caxias


O Tiago é um jovem fotógrafo, de 25 anos, morador em Caxias, que tenho o enorme privilégio de conhecer pessoalmente, dono duma extraordinária vocação para captar aquele efémero momento que passa à velocidade da luz através da objectiva da sua máquina fotográfica e do seu olhar atento e infalível.
A sua paixão pela fotografia levou-o a tirar o curso do Instituto Português de Fotografia, e a sua aptidão para captar 'aquele' instante valeu-lhe há pouco o PRIMEIRO LUGAR/PORTUGAL do concurso europeu de fotografia ONE VISION.
O Tiago é sem dúvida alguma um jovem promissor no universo da Fotografia. Nomeadamente no mundo do Fotojornalismo.
Este motivo projectou-o para as revistas. Assim surgiu uma reportagem sobre ele na revista "Domingo" do Correio da Manhã de domingo último, 23/7/2006, que aqui reproduzimos.

Porque o Tiago é um artista do nosso Concelho de Oeiras, aqui lhe damos o merecido destaque e endereçamos votos de que a sua obra fotográfica nos encha de brio por sermos seus conterrâneos!



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imagem: © cv comunicação visual 2006.

terça-feira, julho 25, 2006

DOÇARIA TRADICIONAL OEIRENSE


Realizou-se ontem, na esplanada da Casa das Queijadas de Oeiras, na R. 7 de Junho de 1759, na vila de Oeiras, tal como estava previsto, a primeira conferência do ciclo de conferências "Diálogos em Noites de Verão", promovida pela novel Associação Cultural de Oeiras ESPAÇO E MEMÓRIA.

Conduzidas pela cativante voz e pelo saber profundo do Dr. JORGE MIRANDA, num tom informal, uma esplanada a abarrotar de pessoas interessadas viajou ao longo da História da DOÇARIA TRADICIONAL OEIRENSE.
Conhecemos as raízes da doçaria no Concelho. Ficámos sabedores de alguns dos afamados doces que aqui se produziam no passado, a maioria, senão todos, comercialmente: PALITOS de OEIRAS, BISCOITOS de OEIRAS, LAÇOS (Oeiras), BOLACHAS finas (Oeiras), BOLOS de AMÊNDOA (Oeiras), SUSPIROS (Paço de Arcos), AIS (Paço de Arcos), CASSETES (Paço de Arcos), MIMOSOS (Paço de Arcos), BISCOITOS (Algés), BOLACHAS (Algés), FOGAÇAS (Leceia e Leião) e o FAMOSÍSSIMO PÃO-DE-LÓ de LINDA-A-VELHA, cuja receita, infelizmente, se perdeu na tenebrosa e impiedosa noite dos tempos.
Ficámos também a conhecer algumas das, poucas, sobreviventes receitas desta fantástica, fascinante e diversificada doçaria.
Infelizmente, como ficámos também a saber, todo este património está hoje reduzido à quase total extinção, senão mesmo total, nomeadamente comercial, na medida em que já não existem fábricas que o produzam, além de terem desaparecido a maioria das receitas.

Podemos dizer com agrado que foi uma das mais "doces" e "saborosas" conferências a que nos foi dado assistir nos últimos tempos!

nota: A Casa das Queijadas de Oeiras, que serve de excelente e aprazível palco a estas conferências, está apostada em inovar neste universo da doçaria. Para isso, deu início a um projecto interessante e lançou as Queijadas de Oeiras que, não sendo tradicionais, talvez um dia o venham a ser. Quem sabe? Oxalá assim aconteça. O Concelho só tem a ganhar!!


A próxima conferência, dia 31 de Julho, pelas 21:30 e no mesmo local, está subordinada ao título "Os Romanos Já Morreram?" e será proferida por José d' Encarnação. Convidamo-lo a assistir a ela. O tema promete, sem dúvida.
Recordo também que, para o dia 29 de Julho, sábado, está já programada uma visita guiada ao "Centro Histórico de Oeiras", conduzida pelo Dr. Jorge Miranda. A concentração tem lugar às 09:30, na esplanada referenciada para as conferências.

Informações e Inscrições: Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, tel. 21 441 64 64.

Imagem: Um aspecto da conferência de hoje © cv comunicação visual 2006